quinta-feira, 22 de março de 2012

Fósseis de hominídeos mais antigos da Europa

Ossos têm sinais de modernidade e primitivismo!
Em 2007 foram descobertos em Dmanissi (Geórgia), um crânio e esqueletos parciais de três adultos e um adolescente que viveram há 1,77 milhões de anos foram descobertos, isto faz com que sejam os fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje fora de África.
Os restos fossilizados, que estão bem preservados, de acordo com os cientistas, mostram ainda uma série de características a um tempo primitivas e modernas, que é "surpreendente", e que traz novas peças ao puzzle da evolução humana.
Os fósseis encontrados em Dmanissi, apresentam uma curiosa mistura de características primitivas e modernas. Entre as primeiras contam-se a altura dos indivíduos, entre 1,45 e 1,66 metros, um cérebro pequeno, entre 560 e 632 gramas, idêntica à massa cerebral de um australopiteco (anterior a estes, já que viveu entre há quatro e dois milhões de anos) e a ausência de torção do úmero (osso do braço), o que fazia com que tivesse as palmas das mão voltadas para a frente. As suas características modernas são, por exemplo, as proporções corporais quase idênticas, justamente, às do homem moderno.
Artigo do DN com fotografia dos fósseis
Neste artigo denotamos que os vestígios encontrados apresentam características primitivas e modernas , isto faz com que os cientistas se interroguem sobre as teorias criadas para a evolução da humanidade ,  provavelmente hominídeos de diferentes características desenvolveram relações entre eles , mas nada disto está provado pela comunidade.


Bibliografia:
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=985234 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Evolução da Espécie Humana (Árvore Genealógica)

Foi-nos dada a proposta de construir uma árvore genealógica sobre a evolução do Homem e depois de várias pesquisas construí-mos a seguinte árvore:

Clicar na imagem para ampliar 
Esta árvore é a junção de várias árvores que analisamos, mas que não estavam de acordo com as nossas ideias.
Concluímos que os Hominídeos se dividem em três classes: Homini, Australopithecus e Homo.
Fizemos algumas separações como o Homo Rudolfensis e o Homo Habilis ou o Homo Georgicus e o Homo Ergaster que apesar de terem existido em épocas muito próximas, foram encontrados em locais distantes entre si.

326 locais de elevado interesse científico em Portugal

A inventariação geológica completa do território português é de importância científica e estratégica fundamental e foi concluído recentemente sob coordenação do Departamento de Ciências da Terra da Escola de Ciências da Universidade do Minho.

Segundo José Brilha, docente e coordenador do projecto, já existia um levantamento feito ao nível da fauna e da flora, mas era fundamental classificar locais de valor abiótico (influências que os seres vivos recebem num ecossistema), com interesse científico, revelando a importância de ser gerido e preservado pelas autoridades nacionais que tratam da conservação da natureza.
A inventariação localizou 326 locais com interesse científico fundamental para o conhecimento geológico do país. O levantamento teve em conta, não só o valor científico dos locais, mas também a vulnerabilidade deste património. Alguns dos geo-sítios apresentam risco de destruição devido à ausência de políticas adequadas de gestão. A lista geral inclui, por exemplo, o granito de Lavadores em Gaia, o fojo das Pompas  em Valongo), os blocos erráticos de Valdevez no Gerês (Fig.1), as minas da Borralha em Montalegre, os fósseis da Pereira do Valério em Arouca (Fig.2) e o inselberg de Monsanto em Idanha-a-Nova.
Fig.1
Em Portugal existem vários locais não devem ser destruídos, pois são importantes testemunhos científicos dos acontecimentos-chave que marcaram a história do planeta, nomeadamente do território português.

Fig.2
O objectivo dos investigadores é que Portugal tenha instrumentos necessários para implementar uma política de geoconservação e também cruzar informação com os colegas espanhóis para definir um inventário à escala Ibérica, e numa fase posterior o objectivo é articular com a França e Itália, a inventariação do Sul da Europa, visando num médio prazo classificar geologicamente a Europa.


Bibliografia:
http://www.cienciahoje.pt/ 

O Menino de Lapedo

Menino do Lapedo foi a denominação dada ao fóssil de uma criança encontrado em 1998 no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, na cidade portuguesa de Leiria.
Este achado trouxe evidências acerca da evolução da humanidade, pois aparentemente representa o cruzamento entre um Homo Sapiens e um  Homo Neandertalensis, o que significa que estas duas subespécies terão coabitado e cruzado entre si.
Fig.1
Análise às ossadas do corpo do menino
O esqueleto encontrado é de uma criança com uma idade média estimada de 4.2 anos.

Fig.2

  Relativamente ao fémur direito, o mais conservado, explícito na Fig.2, podemos concluir que embora dentro da gama de valores aceite (mas fora do valor médio) para um sapiens daquele período, os parâmetros assemelham-se mais com os valores médios dos fémures Neandertais. O índice crural, a razão entre o tamanho da tíbia e do fémur, os ossos da coxa e da perna, é muito menor que o de um humano moderno, idêntico ao que se esperaria de uma criança Neandertal.

   A mandíbula (Fig.3) também combina a forma de um sapiens com a de um Neandertal. Aspectos morfológicos de estruturas como o orifício mental, orifício mandibular ou o bordo mandibular simétrico não permitem excluir, embora não apresentem valores medianos, a identidade como sendo sapiens. O ângulo da mandíbula também se aproxima muito mais do traço Neandertal assim como a robustez dos ossos acima dos olhos e de ambos os zigomáticos, por outro lado, o tórax, braço e a maior parte do crânio são inequivocamente modernos
Fig.3

Este é contudo um tema que gera muita polémica, estando longe a união na comunidade científica, há quem se oponha, considerando mesmo impossível o seu cruzamento, alguns autores mais radicais negam mesmo a sua classificação como subespécies da espécie, Homo sapiens, excluindo assim definitivamente qualquer hipótese de cruzamento. Há também quem intreperte as características deste fóssil como o resultado de uma doença que terá afetado o crescimento.

Bibliogafia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menino_do_Lapedo