Os estromatólitos são os mais antigos testemunhos de vida na terra, foram encontrados à 3,5 mil milhões de anos. São fósseis que foram originados por bactérias e cianofitas que ao captarem os carbonatos existentes nos meios onde viviam, e ao metabolizá-los, os depositavam nas suas membranas celulares e, assim, foram-se desenvolvendo em camadas sucessivas, alternando com partículas sedimentares sobre um substrato rígido. Estas estruturas podem assumir diferentes formas, como esteiras microbianas, camadas, domos, colunas e oncólitos.
Os estromatólitos desenvolvem-se como um tapete de colónia de cianobactérias dependentes da energia solar para se alimentarem e crescerem, recolhendo-se em estado dormente à noite para porções mais internas do montículo por elas criado e voltando no dia seguinte à superfície; nestes processos, segregam carbonatos de cálcio que fixa e cimenta finas partículas dispersas na água o que origina as lâminas que se sobrepõem e fazem crescer os montículos que tendem a formar colunas verticalizadas.
Há estromatólitos de diversas idades, desde estruturas recentes e em construção. Actualmente, a existência de estromatólitos está confinada a zonas muito restritas do globo, como a baía dos Tubarões (Austrália) e as Bahamas (Caraíbas). O principal acontecimento deu-se no Pré-câmbrico Inferior, e alcançou grande desenvolvimento no Pré-câmbrico Superior.
Estes organismos foram os primeiros recicladores de carbono, os primeiros produtores de oxigénio e os primeiros seres a contribuirem para a construção de zonas de recifes.
As cianobactérias que participavam na construção dos estromatólitos foram possivelmente responsáveis pela geração de parte do oxigénio da atmosfera primitiva terrestre, realizando a fotossíntese e fornecendo a energia e o carbono, directa ou indirectamente, para uma vasta comunidade de seres vivos, sendo a forma de vida dominante por mais de 2 mil milhões de anos.
As cianobactérias que participavam na construção dos estromatólitos foram possivelmente responsáveis pela geração de parte do oxigénio da atmosfera primitiva terrestre, realizando a fotossíntese e fornecendo a energia e o carbono, directa ou indirectamente, para uma vasta comunidade de seres vivos, sendo a forma de vida dominante por mais de 2 mil milhões de anos.
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