domingo, 30 de outubro de 2011

Petroleo e a sua formação!

O Petróleo é uma substância viscosa, mais leve que a água, composta por grandes quantidades de Carbono e Hidrogénio (hidrocarboneto) e quantidades bem menores de Oxigénio, Nitrogénio e Enxofre. A natureza complexa do Petróleo é resultado de mais de 1200 combinações diferentes de hidrocarbonetos. Ele pode ocorrer nos estados: sólido (asfalto), líquido (óleo cru) e gasoso (gás natural).


Fig.1 - Reservatório de petróleo e gás natural.

Condições para a formação do petróleo:
  -Inicialmente deve haver a matéria orgânica adequada à geração do Petróleo
  -Este material orgânico deve ser preservado da ação de bactérias aeróbias
 -O material orgânico depositado não deve ser movimentado por longos períodos
 -A matéria orgânica em decomposição por bactérias anaeróbias deve sofrer a ação de temperatura e pressão por períodos longos

O início do processo de formação do Petróleo está relacionado com o início da decomposição dos primeiros vegetais que surgiram na Terra. A maioria dos compostos identificados no petróleo são de origem orgânica, mas até que a matéria chegue ao estado de petróleo são necessárias condições especiais. O ambiente marinho reúne tais condições.


 No ambiente marinho é a plataforma continental a região que mais produz matéria orgânica. Os mares rasos também podem receber um grande aporte de matéria orgânica. Embora semelhante ao carvão quanto à composição (hidrocarboneto) o petróleo possui certas características especiais: por ser fluido pode migrar para a além de sua fonte geradora e acumular-se em estruturas sedimentares. O Petróleo ocorre normalmente em rochas sedimentares depositadas sob condições marinhas.

Impacto Ambiental:
   -Na exploração (derrames, incêndios)
  -No transporte (naufrágios, ruptura de oleodutos)
  -Na refinação (poluição atmosférica, dos solos e da água)
   -Na utilização.
Fig.2 - Ave vitima de vazamento de petróleo.

A culpa dos desastres de vazamento de óleo não é necessariamente de quem consome,  até porque somos reféns de um sistema  económico e tecnológico que ainda não conhece fontes de energia limpas e renováveis que substituam integralmente o petróleo. No entanto, nos dias que correm, e tendo conhecimento do quão prejudicial é o uso deste recurso, devíamos começar a pensar em produzir mais bens que utilizem energias limpas.

Bibliografia:
http://www.geologiadopetroleo.com.br/natureza-e-origem-do-petroleo/
http://www.drm.rj.gov.br/admin_fotos/bacia_de_campos/figura7.gif

Morfologia dos Fundos Oceanicos


 Após a Segunda Guerra Mundial, as tecnologias desenvolvidas para operações militares em meio marinho, como, por exemplo, a detecção de submarinos através de sonares, foram sendo progressivamente postas à disposição da comunidade científica civil, ajudando o avanço científico. Foi este facto que permitiu a aquisição de importantes conhecimentos sobre a composição morfológica dos fundos oceânicos, que por sua vez, levou a que os cientistas encarassem a proposta de Wegener como uma alternativa válida ao permanetismo e contraccionismo.

 Com a exploração dos fundos dos oceânos levou a muitas descobertas:

    -Uma cadeia montanhosa submarina entre os continentes com mais de 65 000 km e uma altura média aproximada dos 4500 metros acima da crusta oceânica - dorsal oceânica;
  -Os fundos oceânicos estavam cobertos com uma fina camada de sedimentos.
     -O fundo oceânico não era tão liso como até então se pensava;
  
 Todo este estudo  cartográfico dos diferentes fundos oceânicos levou à elaboração de mapas topográficos destas regiões, permitindo revelar os principais relevos submarinos.

Fig.1 - Morfologia dos fundos oceânicos

 Nota: Tendo em conta que a velocidade de sedimentação em ambiente marinho é praticamente constante, a espessura dos sedimentos é tanto maior quanto mais antiga for a região oceânica. Dado que os grandes rios possuem uma elevada capacidade de transporte de materiais de natureza sedimentar, os mais grosseiros acumulam-se próximo das margens continentais, enquanto que os mais finos são depositados a maiores distâncias, uma vez que são levados pelas correntes marinhas.

Bibliografia:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Arcos Insulares

Arcos insulares são conjuntos de ilhas, a maior parte das vezes vulcânicas, que se distribuem num ou mais alinhamentos curvos formando arcos com a cavidade geralmente voltada para o largo.
Como uma grande parte da actividade sísmica e vulcânica mundial ocorre nestas zonas, são considerados elementos essenciais das zonas de geodinâmica activa do globo terrestre.
Um arco insular apresenta como elementos estruturais uma fossa ao nível da qual se produz a subducção; um arco frontal vulcânico, cujo vulcanismo é recente (alguns milhões de anos) do tipo andesítico que se apoia sobre terrenos mais antigos, sedimentares, metamórficos e magmáticos, e uma bacia marinha que pode evoluir para um mar marginal de dimensão, mais ou menos significativa. O mar marginal, em geral, limita o continente vizinho.
Os arcos insulares actuais não são mais que um estádio numa evolução que conduz à formação de cadeias de montanhas.



Por exemplo:
A fossa das Marianas, que se localiza paralelamente às ilhas Marianas é um arco insular, corresponde a uma zona de subducção. Neste caso, a convergência é obviamente crusta oceânica - crusta oceânica embora num contexto mais global se verifique que ambas as placas interessadas, a placa do Pacífico e a placa das Filipinas, se deslocam no mesmo sentido. Todavia, como a placa pacífica se desloca a maior velocidade do que a placa filipina, existe verdadeira convergência de placas.

Bbliografia:

Ciclo de Wilson

Como o conceito de expansão dos fundos oceânicos ganhou aceitação no final dos anos 60, os estudos da geologia gradualmente começaram a aumentar. Um dos primeiros a reconhecer que as placas tectónicas poderiam ser aplicadas ao registo geológico foi J. Tuzo Wilson.
Há diferentes opiniões quanto a saber se a quantidade de crosta continental está a aumentar, a diminuir ou a permanecer sobre o mesmo, mas concorda-se que a crosta da Terra está constantemente a ser reconfigurada.
 O ciclo de Wilson descreve a ciclicidade em placas tectónicas que formam super continentes (Rodínia e Pangeia) e sua separação em centenas de milhões de anos.


Descrição do ciclo:

O ciclo tem início com a formação de um oceano a partir de um rift em crosta continental sobre um ponto quente mantélico (1 e 2); segue-se a expansão desse oceano com a deriva das placas continentais antes ligadas e agora separadas pelo rifteamento (3); em determinado momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para aproximação de placas continentais em decorrência de processo de subducção da crosta oceânica, desenvolvimento de arcos de ilha e/ou cadeias de montanhas (4 e 5); finalizando o ciclo ocorre o fechamento do oceano, sucedido de colisão continental (6).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Introdução

Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Geologia do 12º ano  da turma H, da escola Secundária de Fafe, do ano lectivo 2011/2012.
Com este blogue, pretendemos enriquecer os nossos conhecimentos no âmbito da Geologia, fornecer informação e expor opiniões sobre os temas abordados.