sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Arcos Insulares

Arcos insulares são conjuntos de ilhas, a maior parte das vezes vulcânicas, que se distribuem num ou mais alinhamentos curvos formando arcos com a cavidade geralmente voltada para o largo.
Como uma grande parte da actividade sísmica e vulcânica mundial ocorre nestas zonas, são considerados elementos essenciais das zonas de geodinâmica activa do globo terrestre.
Um arco insular apresenta como elementos estruturais uma fossa ao nível da qual se produz a subducção; um arco frontal vulcânico, cujo vulcanismo é recente (alguns milhões de anos) do tipo andesítico que se apoia sobre terrenos mais antigos, sedimentares, metamórficos e magmáticos, e uma bacia marinha que pode evoluir para um mar marginal de dimensão, mais ou menos significativa. O mar marginal, em geral, limita o continente vizinho.
Os arcos insulares actuais não são mais que um estádio numa evolução que conduz à formação de cadeias de montanhas.



Por exemplo:
A fossa das Marianas, que se localiza paralelamente às ilhas Marianas é um arco insular, corresponde a uma zona de subducção. Neste caso, a convergência é obviamente crusta oceânica - crusta oceânica embora num contexto mais global se verifique que ambas as placas interessadas, a placa do Pacífico e a placa das Filipinas, se deslocam no mesmo sentido. Todavia, como a placa pacífica se desloca a maior velocidade do que a placa filipina, existe verdadeira convergência de placas.

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