sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ciclo de Wilson

Como o conceito de expansão dos fundos oceânicos ganhou aceitação no final dos anos 60, os estudos da geologia gradualmente começaram a aumentar. Um dos primeiros a reconhecer que as placas tectónicas poderiam ser aplicadas ao registo geológico foi J. Tuzo Wilson.
Há diferentes opiniões quanto a saber se a quantidade de crosta continental está a aumentar, a diminuir ou a permanecer sobre o mesmo, mas concorda-se que a crosta da Terra está constantemente a ser reconfigurada.
 O ciclo de Wilson descreve a ciclicidade em placas tectónicas que formam super continentes (Rodínia e Pangeia) e sua separação em centenas de milhões de anos.


Descrição do ciclo:

O ciclo tem início com a formação de um oceano a partir de um rift em crosta continental sobre um ponto quente mantélico (1 e 2); segue-se a expansão desse oceano com a deriva das placas continentais antes ligadas e agora separadas pelo rifteamento (3); em determinado momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para aproximação de placas continentais em decorrência de processo de subducção da crosta oceânica, desenvolvimento de arcos de ilha e/ou cadeias de montanhas (4 e 5); finalizando o ciclo ocorre o fechamento do oceano, sucedido de colisão continental (6).

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