A informação geográfica relativa à constituição geológica do território revela-se fundamental no entendimento de fenómenos que ocorrem sobre a superfície da terra.
O recurso à cartografia geológica sustenta:
. a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais;
. a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia;
. estudos de caracterização e preservação do ambiente;
. estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, dinâmica de vertentes, actividade sísmica e vulcânica;
. a compreensão dos padrões de ocupação histórica do território;
. estudos científicos diversos.
. estudos científicos diversos.
A produção em Portugal de mapas com esta informação é abundante mesmo que ainda não exista uma cobertura exaustiva - e quer os temas quer as escalas a que a diferente cartografia é publicada é reveladora da importância destas matérias no quadro da produção geral de cartografia em Portugal.
A responsabilidade da produção desta Cartografia é atribuída ao LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia, que por sua vez integra competências desenvolvidas por departamentos e unidades orgânicas do INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação. Estas entidades integraram os SGP (Serviços Geólogicos de Portugal) e o IGM (Instituto Geológico e Mineiro).
Fig.1 |
As Cartas Geológicas de Portugal:
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25 000
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:50 000 (ver lista de cartas publicadas aqui)
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:200 000
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:500 000
Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:1 000 000
Cartas Geológicas das Regiões Autónomas
A Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:50 000
Os trabalhos que conduziram à carta Geológica na escala 1:50.000 (Fig. 2) iniciaram-se em 1952.
Estas colecções obedecem a uma lógica de organização e identificação segundo a qual o espaço nacional é fragmentado em parcelas rectangulares de território, cada qual com um número identificativo em função da escala considerada. Essa divisão,mapeada, deverá sustentar e apoiar a procura orientada do material cartográfico existente na MAPoteca. Assim, em função da extensão da área a estudar, da qualidade e pormenor da informação geográfica necessária e da exequibilidade na manipulação de um número mais ou menos considerável de cartas, deverá o Utilizador planear a aproximação ao território em função desta matriz e procurar os documentos neste Serviço, requisitando-os pelos números que identificam cada uma das cartas a diferentes escalas. Note-se que este mosaico não respeita a lógica administrativa nacional, alertando-se desde já os Utilizadores para uma avaliação da abrangência do território a analisar e a sua total inclusão nas cartas requeridas. No caso particular das cartas geológicas de Portugal à escala 1:50 000, a lógica de identificação das cartas é em tudo igual àquela adoptada na identificação das Cartas Corográficas de Portugal (exemplo: folha 9-D Porto, ou folha 37-A Elvas,
Fig.2 |
A riquíssima informação encontrada nas Cartas Geológicas de Portugal é ainda complementada com a "Notícia Explicativa" que acompanha cada um dos exemplares.
Bibliografia:
Sem comentários:
Enviar um comentário