As rochas do
Palácio de Mafra são mármores extraídos da pedreira de Pêro Pinheiro localizada
no conselho de Sintra.
O nome de Pêro
Pinheiro está associado à indústria dos mármores há mais de dois séculos.
Mais de
quatro centenas de empresas e mais de 6000 postos de trabalho. O mercado final
é a indústria da construção (80% de acordo com as estatísticas internacionais)
e as obras funerárias, além da escultura e as peças de decoração.
A rocha
utlizada no Convento de Mafra é o lioz. Os seus depósitos foram formados no
período cenomaniano-cretácico num ambiente de mar pouco profundo de águas
quentes e límpidas propícias á proliferação de organismos de esqueleto
carbonatado construtores de bancos de recifes. A rocha caracteriza-se por ser
um calcário bioclastico e calciclastico compacto, rico em biosparite e
microsparite, geralmente de cor bege.
As explorações
de Rocha Ornamental estendem-se desde Fervença até à vila dos Negrais.
A esta atividade
extractiva (mineira) está associado, como a todas as outras o impacto ambiental
negativo da extracção, dos materiais não aproveitados (rejeitados) e das antigas
explorações que se tornam em reservatórios de água.
A evolução
técnica e económica tem imposto novas exigências às empresas e à actividade.
A quantidade
de Rocha Ornamental produzida é hoje muito superior ao passado.
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